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METAL, minha história: FÁBIO da WAR ROCK WEAR

Fábio, fundador da War Rock Wear, conta como uniu paixão pelo Heavy Metal e empreendedorismo para criar camisetas que viraram símbolo da cena underground brasileira.

METAL, minha história: FÁBIO da WAR ROCK WEAR
METAL, minha história: FÁBIO da WAR ROCK WEAR (Foto: Reprodução)

Saudações Headbanger, amantes de ótima música e pessoas que levam a sério o "DO IT YOURSELF".

Este espaço do site da Metal  World foi criado para entrevistar pessoas que não só curtem o Heavy Metal, mas vivem dele, diferentemente de bandas e, pessoas comuns que tem uma história para contar de quando começaram a escutar o som que tanto nos agrada!

Hoje, o entrevistado é FABIO, o CABEÇA, MANAGER, DIRETOR, e tudo mais da WAR ROCK WEAR, e idealizador do programa WAR SOUNDS e ROCK ´N ROLL REWIND.


Desde os becos do underground até os palcos mais barulhentos do rock e do metal nacional, a War Rock Wear se tornou sinônimo de estilo, atitude e resistência. Muito mais do que uma marca de roupas, é um símbolo de quem vive intensamente a música pesada. Nesta entrevista exclusiva, conversamos com Fábio, idealizador e responsável pela War Rock Wear, para conhecer mais sobre a história da marca, sua conexão com a cena e os planos para o futuro.


Fábio, vamos começar do início: como nasceu a War Rock Wear? Qual foi a motivação ou inspiração por trás da criação da marca?

Fábio: Eu sempre tive essa vontade de criar estampas desde a primeira camiseta que ganhei quando era criança, ganhei uma camiseta do iron maiden da minha mãe comprada numa antiga feirinha hippie que tinha no parque tamoio em Santo André no ABC, eu sempre fui louco por estampas de bandas, capas de discos, cresci ouvindo música, tocando bateria e isso realmente sempre foi uma vontade que virou objetivo e meio de vida.

O nome da marca já carrega uma identidade forte. Como você chegou a esse nome e o que ele representa pra você?

FABIO: Aqui fica uma parte da resposta da primeira pergunta, sempre envolvido com música desde pequeno, filmes de guerra e brinquedos de guerra faziam parte também de coisas que gosto muito, juntei tudo em meio a um caos criativo onde coloco esses dois mundos, a guerra e a música, claro que por tantas letras de bandas como Megadeth, slayer, nuclear Assault, Black sabbath e tantos outros que retratam guerras em suas letras, seja como protesto ou contando histórias, e unindo tudo isso a guerra que é a própria vida e a jornada que temos…é uma guerra particular diária que todos nós enfrentamos e parti pra referências..sejam elas criadas por mim ou pegando emprestado, o nada se cria tudo se copia faz parte também e não sou o único nesse mundo a gostar de guerra e música, aí entra esse caos onde tento então criar uma linguagem própria ao longo do processo de amadurecimento de idéias. Isso me motiva inclusive, é a minha adrenalina, é a forma de expressar unindo elementos e bagunçando tudo pra interpretar um trecho de uma letra com uma imagem forte.


Quais foram os principais desafios no começo da jornada? Teve algum momento em que pensou em desistir?

FABIO: No começo foi achar por onde começar…nada é do zero e nada vem fácil…mas é incrível como as coisas acabam até te procurando, foi aí que conheci a Reserva Ink e a proposta deles de que você pode criar sua marca e eles te dão a estrutura pra que você tenha acesso a coisas que seriam muito mais difícil fazer sozinho.

Sim, passei por momentos que realmente quis apagar tudo e encerrar, mas dias ruins existem, e sempre no dia seguinte minha incomodação fazia eu procurar novos meios e caminhos pra ver o resultado, pra não desistir daquilo que desejo.

Como você enxerga a evolução da marca desde o início até hoje? Quais foram os marcos mais importantes nessa caminhada?

FABIO: Ainda hoje vejo que tenho muito que aprender, isso não acaba…mas é muito bom lembrar o começo e ver que o aprendizado me trouxe resultados, nessa caminhada, poder discernir entre elogios, críticas, erros e acertos, que são os detalhes que mais importam pra que eu insista, persista pra melhorar sempre.

A War Rock Wear sempre esteve muito conectada com a cena do rock e do metal. Como você vê a relação entre moda e música pesada?

FABIO: Isso é muito louco, é um estilo de vida, não uma fase, são coisas que até parecem um rito…você escolhe uma camiseta com uma estampa foda, pega sua cerveja gelada, escolhe um disco foda pra ouvir e é isso, o mundo parece bem melhor nesses momentos.

A marca tem se destacado também pelas parcerias com bandas, eventos e veículos como a Metal World Web Radio. Como essas parcerias nascem e o que significam pra você?

FABIO: As parcerias eu comecei a procurar e propor um modo de divulgação mútua, o underground tem muita banda animal, muito som foda que ficam nas sombras, infelizmente existe muito ego e muita conversa besta, então hoje em dia a WaR estabilizou digamos assim com as 5 parcerias que ficaram de verdade, a Metal world Web Radio por exemplo é dessas que a gente vê verdade e vontade no que faz, somos iguais, não vejo a Marca WaR ser “vendida” pra famosinho com ego, vejo a WaR do público que gosta de ir pra um evento com uma estampa foda e curtir a noite com um estilo monstro. E a M.W.W.R proporciona hoje não só um meio de divulgação, mas muito de conhecimento e caminhando na mesma direção.

Falando em colaborações, você pode citar algumas parcerias recentes que te marcaram?

FABIO: Cara, essas 5 de hoje, são as que permanecem, Metal world Web Radio, Brazilian Underground Music, as bandas Roccketcrew e Monster trip e agora com o Armazém Pub Rock Bar, onde inclusive as camisetas da WaR serão vendidas na casa nos dias de eventos, vida longa a todos nós é claro, hoje aceito novas parcerias que venham nesse mesmo nível de vontade de crescer juntos.

A War Rock Wear também se destaca pela atitude visual das coleções. Quem cria os designs? Você acompanha pessoalmente esse processo criativo?

FABIO: Muita caveira espirrando sangue hahahaha, mulheres da guerra prontas pro combate, guerreiros de outras eras com sangue nos zóio e por aí vai…entre criações próprias e apropriações de imagens tudo é uma forma de arriscar pra ver o que fica é o que é descartado e sempre acompanhando sim tudo com olhos atentos.

Existem projetos futuros que você possa adiantar pra gente? Alguma coleção nova, collab especial ou expansão da marca?

FABIO: Coleções novas podem surgir a qualquer momento, ideias surgem constantes, a WaR sempre deixa portas abertas pra novos colaboradores ou parcerias e sim, agora teremos vendas no armazém e chegando estoque aqui também no galpão da WaR RocKWeaR onde também é a subsede do Exonerados M.C aqui em Itanhaém, é daqui pro Brasil todo levando a marca.

Como você vê o cenário do rock e metal hoje no Brasil? Acredita que há espaço para crescimento e fortalecimento da cena?

FABIO: Vejo muita complicação no que é simples…o ego e disputas bestas estragam o que poderia ser muito mais forte, acredito que aqueles que não desistem e sabem lidar com realidades é que mantém vivo a cena, afinal, se trata de música e não de bandeiras, rotular e ficar apontando quem pode e quem não pode é de uma babaquice sem precedentes…

Para fechar: o que você diria para quem está começando a empreender no meio do rock/metal ou pensa em lançar uma marca com esse espírito?

FABIO: Eu diria que tenha, paciência, foco, insista, persista kkkkk não se perca por críticas ou rótulos, seja apenas você mesmo e sua vontade de fazer, não dependa de querer se encaixar…apenas procure se aproximar de quem ande no mesmo trilho que você está…e bóra pra guerra.


Esse foi nosso primeiro entrevistado. Um cara lutador e... guerreiro como a própria marca dele já diz WAR!

Obrigado demais ao Fabio, que já é um camarada de longa data.

Tamo junto brother!

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