METAL, Minha História: Felipe Cepollini

Esta entrevista faz parte do especial 'Metal: Minha História', da Metal World Web Radio. Aqui, fãs do Heavy Metal compartilham suas vivências, memórias e paixão por esse estilo que atravessa gerações.

Eu conheci o Felipe quando marcamos de ir juntos para um show do Blind Guardian, idos de 2013 (?)... e até hoje nós trocamos ideia sobre música, politica... Da série METAL minha história, uma honra trazer meu camarada FELIPE CEPOLLINI

 Nome completo e cidade/estado onde mora:

FC: Felipe Cepollini. São Paulo/SP

 Quando e como você teve seu primeiro contato com o Heavy Metal?

FC: Provavelmente entre 90/93 com 7/10 anos. Meu irmão é 4 anos mais velho, e na rua onde morávamos (Visconde de Taunay, 67 no Bom Retiro) tinha um prédio em frente nossa casa. Muitos moradores e tínhamos alguns amigos lá. Um desses amigos era da idade do meu irmão e esse cara tinha um irmão mais velho, na casa dos 20. O cara "resolveu virar punk" e estava dando os discos de vinil de metal que ele tinha. Não sei como, mas uma cópia do Killers acabou nas mãos do meu irmão. Daí pra frente já era!

 Qual banda foi a sua porta de entrada para o estilo?

FC: Acho que como pra muitos fãs da minha idade, Iron Maiden.

 Quais são suas bandas favoritas hoje em dia?

FC: Tenho várias! Bandas mais clássicas como Accept, Blind Guardian, Desaster, Death, Cannibal Corpse, Overkill, Savatage, Testament, Body Count, Helloween, Malevolent Creation, Marduk, Immortal, Agalloch , Saturnus, Nile, Kreator, Sodom... E outras mais novas como Warbringer, Gama Bomb, Venator, Skeletal Remains, Riot City, Cruel Force, Wings of Steel, Divison Speed, Diabolic Night... E por aí vai (nos dois casos). Mas as de cabeceira são Slayer e HammerFall.

Qual show de metal mais marcou a sua vida? Conte um pouco sobre essa experiência.

FC: Sem dúvida o primeiro, a quarta edição do Monsters of Rock, que aconteceu em 1998. Tinha apenas 15 anos. Eu e meu irmão chegamos no Ibirapuera (o shos foi na Pista de Atletismo do parque) lás pelas 10h e chegamos em quase umas 2h da madrugada. Naquele dia vimos Slayer, Megadeth, Manowar, Saxon, Savatage, Dream Theater, Korzus, Glenn Hughes e Dorsal Atlântica.

E ainda lembro que antes de irmos pro show batemos um prato de feijoadas às 9h da manhã KKKKKKKK.

 Existe alguma música que tenha mudado sua vida ou tenha uma história especial para você?

FC: Opa, sem dúvida. E foi Seasons in the Abyss do Slayer. Assisti o vídeo no extinto Clip Trip na TV Gazeta (acho que na época o canal ainda chamava CNT). Quando escutei aquela música e vi aquela guitarra Flying V do Kerry King eu fiquei doido! Naquele dia eu resolvi que queria aprender tocar guitarra e queria uma Flying V igual do Kerry. Em 2010 realizei o sonho da guitarra. Mas o sonho de saber tocar ficou bem além do esperado hahahahahahahhaha

 Como o Heavy Metal influencia ou impacta sua vida no dia a dia?

FC: Resumidamente: não vivo sem. Escuto música todos os dias. Sempre tiro uma hora/hora e meia pra sentar com calma e escutar algum álbum (novo ou antigo). Além disso, impacta no aspecto de procurar informações novas. História, livros, filmes, dia a dia. Informação como um todo.

 Você costuma acompanhar novas bandas ou prefere os clássicos?

FC: Prefiro os clássicos mas ouça bastante coisa nova.

 Já participou de comunidades, grupos de fãs ou projetos relacionados ao metal?

FC: Já sim. Antigos fóruns, comunidades do orkut, grupos de Facebook. Hoje não tenho mais paciência pra isso hahahahahahhaha

 Como conheceu a Metal World Web Radio? Algum programa favorito?

FC: Pelo dono e apresentador Eduardo heheheheeh. Não tenho um programa favorito porque eu curto todas as vertentes do metal, então pra mim, tudo é lucro.

 Deixe uma mensagem para outros fãs de Metal que vão ler essa entrevista.

FC: Curta suas bandas sem se preocupar com o que os outros vão falar. Se a música é boa, escute, seja feliz e bata sua cabeça com gosto!

Agradeço muito ao Felipe, que cedeu essa entrevista muito louca.

É sempre legal entrevistar bandas, mas conhecer os headbangers que estão "do outro lado do palco" é mais legal ainda.

(Feijoada 9 da manhã Felipe?  Coragem! uhauhauhauhuha)

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